Simples e óbvio demais.
Quando é óbvio demais nem sempre conseguimos notar.
Enfim...
Silêncio óbvio.
-Meu pai sempre quis um médico na família...
- Que decepção que nenhum de seus filhos, fizeram sua vontade... - Brincava com o botão do vidro. Apertava-o de maneira frenética, tentando desviar daquele assunto, clichê nos últimos 6 meses.
-Não fizemos porque as condições não era propícias... Não tínhamos nem metade das coisas que você tem hoje! - Olhava o trânsito e, em pausas breves, arrumava a franja no retrovisor. Vaidosa. Suas mãos, delicadas e bem feitas, deslizavam pelo volante.
- Não quero ser médico.
- Não disse pra ser... Até porque com as suas notas... Nem parece ser primo do Tom.
- AHN?! - Exclamou decepcionado. A raiva momentânea o fez apertar o botão com extrema força. - Não me compare com a raça tosca dos meus primos.
- Não comparei! Apenas o citei.
-Não o faça, então. - Parecia recuperado da fúria.
- O que disse que quer fazer mesmo?
- Design digital! - Falou em um tom orgulhoso, soltando o botão e sua atenção para com ele, e se voltando para o rádio. Ah! Como queria ligar o mesmo e aumentá-lo até o último volume.
- Pra variar, quer ficar na frente daquele aparelho! - Pareceu inconformada.
- Me dou bem com ele, oras! - Ligou o rádio. Placebo, alguma de suas músicas agitadas.
- Suas notas em Biologia não são tão ruins.. - Desligou o rádio. - E, design digital não é algo que dê dinheiro, querido.
- Mãe...
- Só digo isso para o seu bem!
- Por que você é professora?
- Oras, porque eu gosto de crianças.
Houve um estranho silêncio.
Ele sorriu, ela suspirou.
- E então... O que vai querer na janta?
Comentário: Simples e objetivo, só hoje. ; )
Abraços. ;*
Quando é óbvio demais nem sempre conseguimos notar.
Enfim...
Silêncio óbvio.
-Meu pai sempre quis um médico na família...
- Que decepção que nenhum de seus filhos, fizeram sua vontade... - Brincava com o botão do vidro. Apertava-o de maneira frenética, tentando desviar daquele assunto, clichê nos últimos 6 meses.
-Não fizemos porque as condições não era propícias... Não tínhamos nem metade das coisas que você tem hoje! - Olhava o trânsito e, em pausas breves, arrumava a franja no retrovisor. Vaidosa. Suas mãos, delicadas e bem feitas, deslizavam pelo volante.
- Não quero ser médico.
- Não disse pra ser... Até porque com as suas notas... Nem parece ser primo do Tom.
- AHN?! - Exclamou decepcionado. A raiva momentânea o fez apertar o botão com extrema força. - Não me compare com a raça tosca dos meus primos.
- Não comparei! Apenas o citei.
-Não o faça, então. - Parecia recuperado da fúria.
- O que disse que quer fazer mesmo?
- Design digital! - Falou em um tom orgulhoso, soltando o botão e sua atenção para com ele, e se voltando para o rádio. Ah! Como queria ligar o mesmo e aumentá-lo até o último volume.
- Pra variar, quer ficar na frente daquele aparelho! - Pareceu inconformada.
- Me dou bem com ele, oras! - Ligou o rádio. Placebo, alguma de suas músicas agitadas.
- Suas notas em Biologia não são tão ruins.. - Desligou o rádio. - E, design digital não é algo que dê dinheiro, querido.
- Mãe...
- Só digo isso para o seu bem!
- Por que você é professora?
- Oras, porque eu gosto de crianças.
Houve um estranho silêncio.
Ele sorriu, ela suspirou.
- E então... O que vai querer na janta?
Comentário: Simples e objetivo, só hoje. ; )
Abraços. ;*
2 Comments:
At 9:47 AM,
Anonymous said…
Quase que esqueço de comentar ake! o.o
Andressa... Seus textos são fodas demais *_* E esse não é diferente... Irônico, sarcástico e simples. Sensacional!
OBS: Teve até comentário internacional hein? Tah podendo! Haha
At 5:13 PM,
Anonymous said…
Menina Andressa,
EU SOU SEU FÃ! XD
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